14 ago 6 filmes motivacionais vencedores do Oscar para inspirar a sua equipe
Filmes motivacionais têm a capacidade de ensinar por meio de situações com as quais nos identificamos. Essa é uma técnica poderosa que tem potencial para capacitar e inspirar líderes e colaboradores.
A comunicação audiovisual acelera o processo de aprendizagem e fortalece a memorização das informações apresentadas. Portanto, filmes tornam-se ferramentas tão relevantes para o aprendizado quanto um livro ou um dia de formação em sala de aula.
Muitas obras cinematográficas oferecem lições por meio de tramas motivadoras e inspiradoras, promovendo a união e a valorização do trabalho coletivo. Utilizar filmes como recurso estratégico é uma excelente maneira de animar e motivar funcionários, apresentando histórias que ampliam horizontes e fortalecem a confiança em superar desafios.
Neste artigo, traremos sugestões de 5 filmes premiados pelo Oscar, reconhecidos como fontes de aprendizado e motivação para as equipes. Continue lendo para fazer a próxima sessão pipoca com o seu time.
Um Sonho Possível
Vencedor do Oscar de melhor atriz pela atuação de Sandra Bullock e indicado a melhor filme, “Um sonho possível” conta a história real de Michael Other (Quinton Aaron), um adolescente negro dos Estados Unidos morador de rua e analfabeto.
Em um dia de chuva, Leigh Anne Tuohy (Sandra Bullock) e o marido o encontram na rua e o acolhem, levando-o para casa. Eventualmente, a família se torna representante legal de Michael, transformando não apenas a vida dele, como a de toda família.
Com o porte físico e instinto protetor, Michael se transforma em uma grande estrela do futebol e, com a ajuda da nova família e da dedicada tutora que percebe o potencial do garoto como jogador e estudante.
Quem Quer Ser Um Milionário
Grande destaque do Oscar de 2009, o filme “Quem Quer Ser Um Milionário” foi o grande vencedor de oito categorias: melhor filme, melhor trilha sonora, melhor diretor (Danny Boyle), melhor roteiro adaptado, melhor fotografia, melhor mixagem de som, melhor montagem, melhor edição de som.
O longa conta a história de Jamal K. Malik (Dev Patel), um garoto indiano que teve uma infância muito difícil, tendo que fugir da miséria e violência. Mais velho, o jovem que trabalha servindo chá em uma empresa de telemarketing, resolve se inscrever no famoso programa de TV “Quem Quer Ser Um Milionário?”.
Inicialmente sem esperanças, ele encontra nas experiências de vida as respostas para as perguntas do programa.
O Discurso do Rei
Um dos destaques da premiação de 2011, o filme “O Discurso do Rei” levou para casa diversos prêmios, como: melhor roteiro original, melhor diretor (Tom Hooper), melhor ator (Colin Firth) e melhor filme. O filme conta a história do príncipe George (Colin Firth), que desde os quatro anos de idade luta com a gagueira.
Quando o Príncipe deve ascender ao trono com Rei George VI, este acaba se tornando um sério problema para o integrante da realeza que frequentemente proporciona discursos. Após o auxílio de diversos médicos sem resultados eficazes, a esposa, Elizabeth (Helena Bonham Carter), o apresenta a Lionel Logue (Geoffrey Rush), um ator australiano e fonoaudiólogo para ajudá-lo a superar a gagueira.
A partir de então, uma grande amizade desenvolve-se entre os dois, o que ajuda George a adquirir autoconfiança para cumprir um grande desafio: assumir a coroa da Inglaterra.
Sociedade dos Poetas Mortos
Vencedor do Oscar de 1990 de melhor roteiro, indicado a melhor filme e melhor diretor (Peter Weir), e, também, indicado a melhor ator pelo saudoso ator Robin Williams, o filme “Sociedade dos Poetas Mortos”, fala sobre motivação e determinação para seguir os sonhos.
Quando o novo professor de inglês, John Keating (Robin Williams) é contratado para dar aula na tradicional escola preparatória de meninos, os métodos pouco ortodoxos que utiliza atingem os alunos de forma inimaginável. Sob enormes pressões externas e internas, os meninos aprendem a serem eles mesmos e a seguir os próprios sonhos, independente do que os outros pensem.
A Grande Aposta
No Oscar de 2016, o filme A Grande Aposta ganhou como o filme de melhor roteiro adaptado e foi indicado a melhor filme, melhor ator coadjuvante, melhor diretor e melhor montagem.
Inspirado no livro lançado em 2010 por Michel Lewis, The Big Short, o filme trabalha estratégias de investimento de mercado, tendo como foco a crise imobiliária dos Estados Unidos em 2008, que afetou países inteiros, como a Grécia. Michael Burry (Christian Bale) é diretor de uma empresa de médio porte e decide investir grande parte do fundo de capital que coordena ao apostar na quebra do sistema imobiliário nos Estados Unidos.
Esta ação acabou gerando complicações junto aos investidores, visto que havia apostado contra o sistema. Quando soube destes investimentos, o corretor Jared Vennett (Ryan Gosling) toma a ação como uma oportunidade e passa a oferecer o investimento aos clientes, sendo um deles Mark Baum (Steve Carell), dono de corretora que passa por problemas na vida pessoal desde o suicídio do irmão.
Em paralelo a isso, dois novatos na Bolsa de Valores americana compreendem a oportunidade de ganharem muito dinheiro ao apostar na crise imobiliária e, para isso, contam com a ajuda de Ben Rickert (Brad Pitt), um guru de Wall Street que vive recluso.
O filme traz importantes lições e aprendizados sobre negócios, economia e mercado financeiro, mostrando que o conhecimento pode alterar a forma como os gestores observam o mundo, os negócios e as crises. Afinal, a crise de uns é a oportunidade de outros.
No Ritmo do Coração
O filme aborda as múltiplas dimensões do amor – seja o carinho familiar, o reconhecimento do amor próprio ou a paixão pelas aspirações e sonhos profissionais. A jornada de Ruby ressalta como podemos identificar nossas paixões e nosso potencial de crescimento. A obra enfatiza a importância da inclusão da comunidade surda em nossa vida diária e no cinema de Hollywood.
Quando a família de Ruby a incentiva a tentar uma audição, é uma lição sobre a valentia de perseguir o que é certo, mesmo em face das adversidades. A trama gira em torno de uma família americana de Gloucester com deficiência auditiva, responsável por um negócio pesqueiro. Ruby (Emilia Jones), única ouvinte da família, auxilia no cotidiano familiar.
Na escola, esta peculiaridade a distancia dos demais, até a entrada no coral, no qual forma laços de amizade e inicia um romance. Ao descobrir o amor pela música, é incentivada pelo professor a buscar uma escola especializada, dada a beleza da voz. Paralelamente, a família enfrenta desafios financeiros com o negócio devido a novas imposições do conselho local. Ao ser aceita em Berklee, Ruby se depara com a difícil escolha entre apoiar a família ou seguir a paixão pelo canto.
Produzido pela Apple TV+, No Ritmo do Coração ganhou o Oscar de Melhor Filme e foi a primeira produção de streaming a ser reconhecida pela Academia na principal categoria da premiação.
Assistir filmes motivacionais também é uma forma de investir na cultura de aprendizagem contínua
Assistir a filmes não é apenas uma forma de entretenimento, mas também uma janela para um universo repleto de ensinamentos e descobertas. Cada obra cinematográfica carrega consigo lições, perspectivas e contextos culturais que enriquecem nosso repertório pessoal e profissional.
Ao imergimos nas narrativas e personagens, somos constantemente desafiados a refletir, compreender e até mesmo reavaliar nossas concepções e preconceitos. Assim, o cinema torna-se uma ferramenta poderosa para a cultura de educação continuada, na qual cada sessão pode ser vista como uma oportunidade de crescimento e evolução.
Em um mundo em constante transformação, adaptar-se e aprender continuamente é essencial e os filmes, com ricas tapeçarias de histórias, desempenham um papel fundamental nesse processo.
Então, que tal dar play no próximo filme com o olhar de quem busca mais do que diversão, mas também conhecimento e inspiração?
